9 resultados para nursing care

em Instituto Politécnico de Viseu


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Introdução: A satisfação dos doentes constitui um indicador indispensável para a avaliação da qualidade dos cuidados e há evidência da sua correlação com os resultados em saúde. A satisfação com os cuidados de saúde é um conceito multidimensional que considera aspetos como acesso, organização e interação doente - profissional. Consideramos que os cuidados de enfermagem, em particular, são fundamentais no processo saúde/doença. Objetivos: Validar uma escala para avaliar a satisfação dos utentes face aos cuidados de enfermagem, adaptado do instrumento EUROPEP e avaliar a satisfação dos utentes dos cuidados de saúde primários da região centro de Portugal. Material e métodos: Estudo transversal, com uma amostra de 827 utentes adultos (maioria do sexo feminino 64,4%) com uma média de idade de 50,08±18,58 anos. Os dados foram recolhidos através de um questionário, constituído por variáveis sociodemográficas, o instrumento EUROPEP (Ferreira, 1995) para avaliar a satisfação com os cuidados de saúde primários e para avaliar a satisfação especificamente com a equipa de enfermagem elaboramos questões adaptadas do instrumento EUROPEP e agrupadas nas dimensões relação de ajuda, dimensão interpessoal e instrumental. A consistência interna, reprodutibilidade e análise de conteúdo foram avaliados com recurso ao SPSS 23.0; considerando a consistência aceitável para um de Cronbach > 0,70. O coeficiente para cada item é apresentado com um intervalo de confiança de 95%. Resultados: Em todas as dimensões do questionário EUROPEP, a maior percentagem de satisfação com os cuidados situou-se entre “boa” e “muito boa”. As dimensões criadas para avaliar especificamente os cuidados de enfermagem apresentaram um coeficiente de α de Cronbach total de 0,972. Conclusões: Estes resultados sugerem que as dimensões criadas para avaliar os cuidados de enfermagem serão úteis para a investigação na população Portuguesa. A satisfação do utente é decisiva para a qualidade e eficiência dos cuidados prestados, sendo necessário o compromisso de todos os prestadores na implementação de práticas sistemáticas de gestão que conduzam à satisfação, dando particular atenção à melhoria contínua dos processos organizacionais. Palavras-chave: Satisfação dos Utentes; cuidados de saúde primários, cuidados de enfermagem, adulto, Portugal

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O autocuidado é indispensável à conservação da vida e resulta do crescimento diário da pessoa, na experiência como cuidador de si mesmo e de quem faz parte das suas relações. É a chave dos cuidados de saúde, sendo interpretado como uma orientação para a ação de enfermagem que, através das ações de autocuidado, podem implementar intervenções para a promoção da saúde e/ou prevenção da doença. Os objetivos do estudo direcionam-se para a importância na identificação do perfil de autocuidado dos idosos, ou seja, na determinação dos diferentes níveis de dependência no autocuidado dos idosos a residir em lar. Entendemos este conhecimento, (proveniente dos resultados do estudo) como um contributo relevante no sentido de melhorar o modo como o apoio e/ou a ajuda pode ser ajustada a cada indivíduo, uma vez que estas adaptações só são possíveis perante o diagnóstico real da dependência das pessoas. Metodologia: Este estudo inclui-se num paradigma de investigação quantitativa, do tipo não experimental, transversal, descritivo e correlacional. A população em estudo são os idosos residentes no lar Residência Rainha D. Leonor em Viseu. Utilizou-se uma amostra não probabilística acidental, em função do peso relativo dos idosos desta instituição constituída por 136 idosos. O instrumento de colheita de dados inclui a escala de dependência no autocuidado. Resultados: Os idosos são maioritariamente mulheres, viúvas, com baixa instrução literária e com média de idade de 86 anos. Verificamos que as patologias predominantes são do foro cardíaco (70,6%), osteoarticular (62,5%) e neurológico (55,1%). Considerando o nível global de dependência no autocuidado, verificamos que 46,4% da amostra é independente, 36,0% é dependente em grau elevado e 17,6% dependente em grau parcial, ou seja, 53,6% apresenta algum grau de dependência no autocuidado. Conclusão: Os resultados deste estudo permitem a aquisição de conhecimento e desenvolvimento de competências que são de extrema importância na prática de cuidados de enfermagem de reabilitação, pois as necessidades de saúde desta população sofrem contínuas modificações ao longo do processo de envelhecimento, exigindo práticas atualizadas, no sentido de abranger a promoção dos processos de preservação e de autonomia. Palavras-Chave: Autocuidado, Idoso, Institucionalização.

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Enquadramento: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) contribui de forma significativa para a qualidade da assistência prestada ao cliente e, as ações de enfermagem, são delineadas e individualizadas, transmitindo maior segurança, estabilidade e veracidade para o cliente e toda a equipe envolvida neste processo. Objetivo: O estudo teve como objetivo identificar os conhecimentos da equipe de enfermagem sobre a SAE e a sua participação nesse processo, revestindo-se em benefícios por sensibilizar a equipe de enfermagem da UTI Geral para a implementação de um modelo de SAE composto pelas etapas do PE: Histórico, Diagnóstico, Prescrição e Evolução de Enfermagem. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa. Para a colheita de dados utilizamos um questionário elaborado para o efeito. O estudo decorreu entre o período setembro a dezembro de 2014, no Hospital Agamenon Magalhães, Recife, Brasil, numa amostra de 650 profissionais de enfermagem. Resultados: Pelos resultados do estudo verificamos que 84,4% (190) dos profissionais inquiridos demonstram ter conhecimentos sobre a SAE, 97,8% (220) concordam sobre a sua importância no planeamento da assistência e, consequentemente, com a implementação do processo, embora 41,8% (94) não manifestem motivação para trabalhar com a mesma. Conclusão: O estudo da SAE e sua implementação é de suma importância desenvolvendo competências, treinamentos e motivações para que o cuidado possa ser de qualidade. Também há necessidade de estimular e preparar os profissionais de enfermagem para atuarem de forma sistematizada junto do paciente, através do processo de enfermagem, numa relação interpessoal e marcada pela competência científica, técnica e ética. Palavras-chave: unidade de terapia intensiva; teorias de enfermagem; sistematização da assistência de enfermagem; processo de enfermagem.

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Introdução: Cuidar da pessoa com dor é imprescindível à excelência dos cuidados de enfermagem. Refletindo sobre a natureza desses cuidados pelos estudantes, é possível promover atitudes de abertura ao sofrimento, para que como futuros profissionais respondam à necessidade de alívio. O comportamento humano é intencional, reflete preferências e para o prever podemos simplesmente examinar atitudes. Objectivo: Estimar a validade e confiabilidade da escala e analisar a atitude dos estudantes de enfermagem ao cuidar da pessoa com dor. Material e Método: Estudo analítico, correlacional e transversal, realizado com 255 estudantes da ESSV. Os dados recolhidos através de questionário autoaplicado que integra a escala: Atitude dos Estudantes de Enfermagem ao Cuidar a Pessoa com Dor. Resultados: Após o estudo psicométrico, a escala apresenta 17 itens e 2 fatores, fator 1 “Aptidão Terapêutico-Curativa” e fator 2 “Aptidão Centrada na Pessoa”. Os estudantes apresentam uma média de idade de 21.91 anos, 77.3% do sexo feminino, maioritariamente solteiros e 40.8% frequentam o 4º ano. Todos avaliam a dor nos ensinos clínicos, 86.4% com a EN e 94.9% conjuga intervenções farmacológicas e não farmacológicas, mais de 55% emprega a diminuição do ruído e luminosidade, aplicação do frio e massagem, havendo 87.5% que usa posicionamentos. Os do sexo masculino que aplicam exercícios de relaxamento e os do sexo feminino com idade ≥21 anos, do 3º ano, apresentam uma atitude mais adequada. Conclusão: A formação no tema dor ao longo do curso é preponderante no desenvolvimento de competências, mas também na aquisição de conhecimento e promoção de atitudes. Palavras chave: Estudantes de Enfermagem, Atitude; Dor; Cuidar.

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Enquadramento: A gestão da doença, designadamente da hipertensão arterial (HTA) através do apoio à auto-gestão, aconselhamento motivacional, acesso à informação resultam em maior adesão terapêutica. Objetivos: Identificar os fatores que determinam a adesão ao tratamento na pessoa com HTA numa amostra comunitária. Metodologia: Estudo transversal, descritivo-correlacional, com amostra de 235 hipertensos (63,8% do género feminino), idade média 75 ± 8,14 anos, 62,6% casados e a maioria com o 1.º ciclo de escolaridade. Recorremos ao questionário com variáveis sociodemográficas, dietéticas, clínicas, motivacionais, relacionadas com os profissionais e serviços de saúde, Escala de Apgar Familiar, Questionário de Dependência Alcoólica, Questionário Internacional de Atividade Física, Questionário de Determinação da Saúde Nutricional, Escala de Autocuidado com a Hipertensão, Questionário de Crenças Sobre a Doença, Escala de Crenças Acerca dos Medicamentos, Escala de Satisfação dos Utentes com os Cuidados de Enfermagem na Unidade Móvel de Saúde, Questionário abreviado da Perceção do Cliente sobre o Ambiente Terapêutico, Questionário de Autorregulação, Escala de Competência Percebida e Escala de Medida de Adesão aos Tratamentos para colheita de dados. Resultados: A pressão arterial estava controlada em 34,5% da amostra, 28,2% homens e 38% mulheres. A MAT revelou um mínimo de 3,86 e um máximo de 6 com uma média de 5,66±0,49. As variáveis preditoras da adesão foram: controlo pessoal (p=0,005), identidade (p=0,000), ambiente terapêutico (p=0,001), alimentação geral (p=0,041), atividade física (p=0,007) e toma de medicamentos (p=0,000). Conclusões: Compreender os fatores envolvidos na gestão do tratamento permite perceber como podem os enfermeiros contribuir para melhorar a adesão ao regime terapêutico. Palavras-chave: Hipertensão arterial, gestão da doença crónica, adesão ao tratamento e adultos.

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Abstract Background: Providing nursing care involves an interpersonal relationship between the nurse and the patient which is created through communication. The importance of clinical communication skills is a current priority when it comes to health care workers’ education and training and has been attracting more and more attention. As a consequence clinical communication skills are now present in more and more academic programmes. Objectives: To assess nurses’ clinical communication skills; to identify the variables that might inluence the clinical communication skills; to analyse nurses’ perspective regarding the training in the clinical communication ield. Material and methods: Quantitative, non-experimental, descriptive and correlational and crosssectional study. We used the questionnaire to collect socio-demographic and professional data, and the Clinical Communication Skills Scale based on the Kalamazoo Consensus Statement (KCS)1,2 and which had already been used in Portugal.3 The sample was formed by 275 practitioner nurses who have been working in health care institutions located in the center of Portugal. Results: The Scale we used presents 5 factors that explain 64.33% of the total variation: To in‑ volve the patient; To facilitate dialogue; To understand concerns; To communicate in an asser‑ tive way; To carry out the interview. The majority of the nurses consider that the training they had in the communication skills ield during their nursing course was good or very good, however we could see that 23.3% think it was mediocre. Almost all of them (98.9%) agree that there should be a better and more speciic training in the ield of clinical communication skills as far, as nurses as concerned. Nurses who had training in this area, older nurses, those who work directly with patients and those who have been working for a longer period of time show better communication skills. Conclusion: Although they think that the training they has was good, we could conirm that there was a deicit in nurses’ clinical communication skills and that nurses themselves refer they need more training in this area. Data point out to a more signiicant investment in clinical communication as far as nurses’ training is concerned and they suggest the promotion of lifelong learning opportunities in this area.

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A segurança é um princípio fundamental nos cuidados prestados e exige um complexo sistema de sinergias e um amplo leque de ações para a melhoria da qualidade. É indiscutível que a ocorrência de erros cria uma preocupação constante para os profissionais, sendo primordial fomentar uma cultura de segurança. Este artigo tem por objetivo identificar os fatores determinantes na segurança e qualidade dos cuidados de Enfermagem. Realizou-se uma revisão da literatura, utilizando descritores “Segurança do doente”, “Cultura de Segurança”, “Enfermagem”, “Qualidade dos Cuidados”, emergindo 309 artigos. Efetou-se uma pesquisa na PubMed, SciELO, Web of Science, com artigos publicados entre janeiro de 2010 e março de 2016. Foram selecionados 11 artigos que respondiam à questão de investigação “Quais os fatores determinantes da segurança e qualidade dos cuidados de Enfermagem?“. Dos 11 artigos seleccionados emergiram duas temáticas: a consciencialização do erro e a criação de uma cultura de segurança nas organizações. Este estudo evidencia que a ocorrência de erros constitui uma ameaça à qualidade dos cuidados e segurança dos utentes, contudo, a consciencialização dos riscos e a aplicação de medidas para o desenvolvimento de uma cultura de segurança contribui para a diminuição da frequência e severidade dos erros nas instituições de saúde.

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Introdução: A gravidez na adolescência constitui uma situação de risco com impacto em toda a família, podendo gerar crises não apenas na jovem que engravida - em virtude da inexperiência e consequente dificuldade que surge para cuidar de um filho - , como do ponto de vista transgeracional. Objetivos: Aplicar o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (MDAIF) Figueiredo (2009) e avaliar o impacto dos cuidados de enfermagem numa família em contexto clínico. Métodos: Estudo de caso qualitativo realizado com base no MDAIF em contexto clínico nos Cuidados de Saúde Primários. Este estudo focou-se no processo de intervenção familiar desenvolvido com uma família de uma adolescente de 16 anos que engravida, fruto de uma relação fugaz com um rapaz 9 anos mais velho que conheceu através das redes sociais (Facebook). Instrumentos: Genograma, Ecomapa, Apgar familiar e Escala de Graffar. Resultados: Família extensa, com diferentes subsistemas e limites rígidos. A família encontra-se na etapa do ciclo vital – família com filhos adolescentes, segundo Duvall (1977). Família de classe média. Com a gravidez não desejada da adoelscente, e apesar da relação conflituosa com a sua mãe, esta torna-se um apoio importante no percurso da vida da adolescente e no desenvolvimento do recém-nascido. Conclusões: A utilização do MDAIF permitiu o desenvolvimento das habilidades dos enfermeiros para uma abordagem familiar, contribuindo assim para dar resposta às necessidades da família, enquanto unidade alvo de cuidados. Além disto, permitiu à adolescente prosseguir com a realização do seu projeto de vida, com o apoio familiar e social. Sugere-se a continuidade da utilização do MDAIF.

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Introdução: A qualidade dos cuidados é atualmente um foco de atenção de todos os profissionais de saúde, nomeadamente dos enfermeiros. A evidência tem vindo a demonstrar que a implementação de processos supervisivos entre pares é promotora do desenvolvimento de competências profissionais, permitindo aos enfermeiros exercer uma prática profissional adequada e criticoreflexiva, o que consequentemente terá repercussões positivas na qualidade dos cuidados de enfermagem. Decorrente das alterações demográficas, tecnológicas e científicas, a informação integra na atualidade o discurso dos profissionais de saúde. Desenvolvimento: a informação é uma ferramenta essencial na orientação dos cuidados de enfermagem, pelo que importa averiguar qual a informação que sustenta a tomada de decisão dos enfermeiros. Esta indagação auxilia também a identificação das necessidades de formação destes profissionais, visando o desenvolvimento pessoal e de competências profissionais. Com a presente revisão narrativa pretende-se refletir sobre a pertinência da implementação de processos supervisivo de pares em enfermagem, bem como do suporte que a informação constitui para a identificação de áreas do conhecimento necessárias à transformação das práticas. Conclusões: Como limitação na concretização deste artigo, evidenciamos a pouca bibliografia disponível principalmente no que respeita à evidência acerca da utilização da informação enquanto suporte à SC de pares em enfermagem, o que nos faz acreditar ser necessário o desenvolvimento de investigação que combine estas duas áreas.